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“Vestir-se como eles tornou fácil para mim” – um momento missionário

Trabalhar noutra cultura é uma experiência fantástica em que se pode apreciar as outras pessoas sem as julgar. Quando fui servir numa comunidade que era 99% muçulmana, tive de deixar de usar os meus vestidos normais e passar a usar vestidos muito compridos e toucas. No meu país, este tipo de vestuário limita-se à assistência a funerais, ao vestuário dos idosos e das mulheres grávidas!
Foi um desafio vestir-me desta forma como profissional de saúde, e até me colocou em risco de contrair infecções, uma vez que a roupa varria o chão. Também era difícil manter o véu durante todo o dia sob o calor extremo e o sol escaldante.
Naquela comunidade, os homens são muito mais valorizados do que as mulheres, por isso, no hospital, os homens saltavam regularmente a fila e deixavam as mulheres à espera durante longas horas. Eu não concordava com isso porque não achava que se devesse dar prioridade ao género.
Mas, no que diz respeito às mulheres, o facto de me vestir como elas fez com que as pessoas me respeitassem mais facilmente e falassem comigo e até me fizessem perguntas sobre Jesus, o que me deu uma grande oportunidade de partilhar o Evangelho.
– Profissional de saúde ugandesa a trabalhar numa comunidade tribal muçulmana na África Oriental
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