“Um cão preto selvagem” – um momento missionário

Era como se o cão conseguisse ler a mente das pessoas. O cão não mordia ninguém, mas protegia-nos. Quando íamos para o escritório, mesmo às duas da manhã, o cão acompanhava-nos e voltava. Um dia, o cão desapareceu e um gato substituiu-o. Era tão selvagem como o cão. Era tão selvagem como o cão. Não tocava em nenhum de nós, mas seguia-nos até ao escritório. Então nunca pensámos que pudesse ser um anjo. Como é que Deus podia fazer com que os gatos se tornassem anjos? Se as pessoas nos tivessem matado, teriam matado a visão. Reflectindo sobre isto mais tarde, era evidente que o cão e o gato não eram normais. Passado algum tempo, o gato desapareceu. Isto foi pouco antes de sairmos de Zaria”.
Do livro de CAPRO: “De África para o Mundo: a história do CAPRO”, de Festus Ndukwe, publicado em 2019.