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O pastor e o chave

By Pastor Ray Mensah

Há alguns anos atrás, uma igreja convidou-me para falar sobre missões por duas noites. Estava entusiasmado com esta oportunidade, porém eu tinha sentimentos mistos. Quantas pessoas iriam comparecer numa conferência sobre missões numa quartafeira à noite? Pela minha experiência, poucos membros da igreja participam em tais programas. Ao chegar, fi quei chocado. O parque de estacionamento estava cheio, e centenas de pessoas encheram o edifício.

O bispo relatou como o Senhor o havia repreendido por se afastar do mandato da igreja, em detrimento das almas preciosas que diariamente perdem a salvação. Por causa dessa repreensão, começou imediatamente a ensinar e a pregar sobre evangelismo, fazendo discípulos e levando o evangelho às nações. Após algumas semanas, ele sentiu que precisavam de alguém com mais experiência em missões para os equipar ainda mais. Por isso, fui convidado.

Deixei aquela igreja convencido, sem dúvida alguma, de algo que vinha a dizer há anos – “O PASTOR É A CHAVE!” Os membros da igreja acreditam e agem de acordo com o que o pastor enfatiza. Na minha opinião, os pastores são responsáveis pela falta de interesse em missões que vemos em muitas igrejas por toda a África, como também nos outros continentes.

Pastores devem se familiarizar com histórias missionárias reais, orações e desafios.

O Dr. Michael Youssef coloca a questão desta forma: “Tal como vai a liderança da igreja, assim também vão os crentes. Tal como vão os crentes, assim vai a nação.”

As Escrituras mandam o líder desejar “o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edifi cação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e
ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Efésios 4:12-13; ARC). Os pastores devem assim, com urgência, equipar e preparar os membros da igreja para fazer discípulos e levar o evangelho até aos confi ns da terra.
Para que uma igreja seja missionária, o pastor deve criar essa cultura missionária. Do artigo de Karl Barth, Karl Hertenstein, em 1934, criou o termo missio Dei com a intenção de realçar que as igrejas não existem para si próprias. Elas existem para participar na missão de Deus na Terra.”

Embora atualmente sirva como diretor de uma agência missionária, pela graça de Deus, pastorei igrejas no Gana, Botsuana e Namíbia. Compreendo as muitas pressões e desafi os
que os pastores enfrentam. No entanto, isso não é desculpa para ser reservado. A nossa missão é global. O nosso Senhor Jesus ordenou-nos: “Portanto, ide, e fazei discípulos de todas as nações” (Mateus 28:19-20; ARC).

Em suma, os pastores devem adoptar uma visão de evangelização mundial e depois devem também incutir essa visão na sua congregação. Os membros responderão agindo nas suas Jerusaléns, Judeias, Samarias e nas partes mais remotas do mundo. O pastor guia-os então a elaborar uma política de missões que terá impacto em todos os departamentos da igreja – crianças, jovens, mulheres, homens, ministério de louvor, ministério de boas-vindas,
comunicação social, etc. Agora as missões tornam-se a missão da igreja e cada indivíduo está envolvido na oração, na doação e na ida. Oro para que isto aconteça nas igrejas em toda a África e para além dela. Que o Senhor da Colheita utilize esta edição AfrÍDE para esse fim.

Ray Mensa Mensah é o Diretor Executivo da OneWay Africa e também serve como Presidente da Associação de Missões Evangélicas do Gana (GEMA). A sua paixão é a mobilização integral das igrejas para missões nas quais cada membro esteja involvido na Grande Comissão. ray@owm.org

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