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O nosso pastor tornou possível o nosso chamado missionário

Patrick Nabwera

Oração tem sido uma necessidade crucial para a nossa família e para o nosso trabalho. Eu e a minha esposa servimos longe do nosso país de origem, e o nosso pastor em casa mobiliza toda a congregação a orar por nós.

Uma vez, o nosso pastor não podia dar-nos qualquer apoio financeiro. Ele segurou a minha mão e orou da seguinte forma: “Deus, não temos o que lhes dar, contudo oramos pedindo que seja o Senhor providencia para eles.” E com certeza, o Senhor providenciou. O meu pastor foi honesto, e eu conhecia a situação deles na altura. Quando chegou o momento, ele mobilizou a igreja para nos apoiar com recursos.

Mais tarde, ele enviou uma irmã para nos visitar no nosso campo missionário, a cerca de 2.500 km de distância pela estrada. Ver esta irmã foi como ver um anjo enviado por Deus. A sua presença não foi apenas encorajadora, como também uma oportunidade para que ela voltasse e partilhasse com o pastor e a igreja local as realidades no nosso campo missionário. Isto reforçou a oração e preocupação por nós.

Os nossos filhos frequentavam escolas não muito longe da nossa igreja de origem enquanto estávamos no campo missionário. Muitas vezes, não os podíamos visitar, devido à distância. O nosso pastor, a sua esposa e o seu assistente, como também alguns membros da nossa igreja local, iam visitá-los. Este apoio fez-nos sentir que não estávamos sozinhos e que certamente pertencíamos a uma comunidade de fé.

Enquanto descansávamos em casa depois do trabalho missionário, o nosso pastor nos dava oportunidade para partilhar os nossos testemunhos com toda a congregação. Mais tarde, ele juntou-se ao pequeno grupo de crentes que vinham ouvir mais histórias sobre o campo missionário. A presença dele na reunião fez com que outros dessem valor ao trabalho missionário. Além disso, o pastor reservou tempo de comunhão, de modo a ouvir a história da nossa viagem missionária, como também os nossos próximos passos. Ele lembrava constantemente a congregação de nos apoiar, uma vez que somos missionários enviados por esta igreja local. A sua recomendação veio a realçar o valor do nosso trabalho missionário aos olhos da igreja.

Eu gosto de comparar as missões transculturais a imagem de caminhar, usando os dois pés. Uma perna “vai”, outra “envia”. E assim como andar a saltar num pé só é cansativo, lento e difícil, o mesmo vale para fazer missões com um pé só -, ou seja, o ir sem o enviar. Paulo pergunta: “E como pregarão, se não forem enviados?” (Romanos 10:15a; ARC). E João aconselha que aqueles que enviam devem enviar de uma maneira digna perante Deus (3 João 1:6). À luz disto, uma igreja local é crucial para um trabalho missionário eficaz. E a chave para a igreja local é o seu líder, o pastor local.

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