“Os cadáveres estavam à beira da estrada” – um momento missionário

Quando Davi declarou no Salmo 23: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque Tu estás comigo”, essas palavras se tornaram profundamente reais durante nossa jornada em família.

A viagem começou tranquila, partindo do nosso local de ministério em direção a um novo destino. No entanto, no segundo dia, erramos uma curva. Embora tivéssemos recebido instruções claras sobre qual estrada seguir, confiamos no Google Maps, que nos direcionou pelo caminho mais curto. Sem que soubéssemos, essa rota passava por uma área conhecida pelo alto risco de atividades terroristas.

Quando percebemos o perigo, já estávamos no meio da estrada de terra, com veículos destruídos espalhados e corpos à beira da estrada.

Com o dia acabando, voltar tornou-se menos viável, já que havíamos viajado por horas em uma estrada ruim. Continuar em frente nos deixaria mais próximos de sair da zona de risco, então seguimos em frente—cantando, orando e louvando a Deus.

Encontrar os terroristas parecia inevitável, mas o maior milagre foi que os encontramos e eles nos deixaram passar.

Eles nos mandaram parar. Cumprimentamo-los, e eles responderam. Perguntaram de onde vínhamos e para onde estávamos indo. Armas apontadas para nós, inspecionaram nosso veículo. Quando viram minha esposa e o bebê no banco de trás, meu filho pequeno sorriu para eles. Eles retribuíram o sorriso, acenaram para ele e nos disseram para continuar.

Desviando por uma estrada cheia de IEDs (dispositivos explosivos improvisados), finalmente saímos da zona de terroristas. Mais à frente, oficiais muçulmanos do governo nos pararam. Ao descobrirem que éramos cristãos, disseram que só poderíamos ter usado amuletos para escapar dos terroristas, pois, de outra forma, seria impossível sobreviver.

Nós, porém, testemunhamos com ousadia que não foram amuletos, mas sim o Senhor Jesus Cristo, a quem servimos, que nos livrou.